Há muitas maneiras de contar uma mentira. Algumas pessoas, quase que se orgulham de jamais falar falsidades, ficariam impressionadas se começassem a enumerar as mentiras que cantam todos os domingos na igreja.
Há muitos anos, li o artigo de um escritor desconhecido que escreveu: "Cantamos: 'Bendita hora de oração' (Cantor Cristão 148) e nos contentamos com somente 10 a 15 minutos de intercessão, todos os dias. Cantamos: 'Vamos nós trabalhar, somos servos de Deus' (CC.422), mas esperamos para sermos arrastados e convocados ao serviço de Deus. Unimo-nos na canção: 'Ah, se eu tivesse mil vozes' (HCC.407) e nem sequer usamos a única língua que temos para a Sua glória.
Cantamos: 'Chuvas de bençãos teremos' (CC.168) entusiasmadíssimos em pleno tempo de seca e sol, mas quando o Senhor envia literalmente alguns pingos de chuva, nós achamos que é impossível ir à igreja porque está chovendo. Nós cantamos: 'Benditos laços são, os do fraterno amor' (CC.379) e deixamos que a menor ofensa rompa estes laços preciosos. Cantamos: 'No serviço do meu Rei eu sou feliz' (CC.402) e em seguida nos queixamos constantemente sobre tudo o que temos que fazer."
Lembre-se: mentiras são mentiras, sejam elas, faladas ou cantadas. Na próxima vez que você abrir um hinário, certifique-se realmente de que você quer praticar as palavras que saem da sua boca.
- Não minta ao cantar! -Henry G. Bosch
Esse texto foi tirado do livro para devocionais "Nosso Andar Diário"
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